Diante desse projeto de de regulação dos corpos, cria-se toda uma indústria de comercialização do bem-estar, como se só fosse possível viver bem se estiver em um tamanho específico.
Leia maisAssociar o ato de se alimentar ao sentimento de culpa pode acarretar várias consequências, inclusive o desenvolvimento de transtornos alimentares. Se você faz algo porque é obrigado, se aquilo te traz angústia, dor e mal-estar emocional, é provável que se instaure um processo de sofrimento emocional e físico.
Leia maisTodas estas questões alimentam uma indústria que vive do adoecimento emocional das pessoas, criando problemas de autoimagem e prometendo sempre a próxima fórmula mágica que está preocupada apenas com a estética - nunca com a saúde.
Leia maisNesse cenário de vigilância e dietas restritivas, o comer se torna uma ação cheia de regras, pautada pelo medo e ansiedade e descolada da singularidade que cada ser humano possui.
Leia mais"Sem sacrifício não há recompensa". Essa frase é um grande e perigoso clichê, especialmente nos discursos de restrições alimentares e culto ao corpo. Ela parte do princípio de que se não estivermos sujeitos ao "sacríficio", não vamos obter a "recompensa" desejada.
Leia mais"Tem que limpar o prato", "De graça, até injeção na testa", "Estou com tanta fome que comeria até um boi". Você já ouviu essas expressões? Ou outras com sentidos parecido? É muito comum ouvirmos desde pequenos alguns dizeres em relação à alimentação que atravessam gerações e acabam permeando a nossa cultura.
Leia maisEntre os dizeres mais popularizados relativos à alimentação está o de que "você é o que você come". Essa ideia carrega uma série de preconceitos e é muito perigosa pois estimula uma relação conturbada com a comida, fortalecendo ideias de restrição que podem causar sofrimento e estimular comportamentos transtornados com a alimentação
Leia maisNão saber se será possível se alimentar ao longo do dia pode desencadear processos emocionais que deixam marcas para toda a vida. A perspectiva de passar fome - ou de ter o acesso a certos alimentos restrito - pode desencadear vários gatilhos.
Leia maisVivemos em uma sociedade gordofóbica e isso afeta diversas esferas da nossa vida. Diante de um padrão rígido que associa saúde e beleza à magreza, os corpos que não se adequam a essas regras são taxados como não desejáveis e mais, como motivo de depreciação.
Leia maisNão existe só um modo de comer - e por isso é importante observar alguns comportamentos associados a essa ação. Há vários estilos de comer e eles estão associados a diversos fatores, como a rotina e questões emocionais.
Leia maisOuvir seu corpo e perceber o que funciona para você, como sua fome opera, quando a saciedade já foi atingida, entre outros fatores, pode te ajudar a perceber a alimentação
Leia maisPara a maior parte dos idosos de hoje, o comer intuitivo sempre foi uma realidade natural. O prazer de comer e a consciência dos alimentos como fonte de "sustância" eram prioridades em suas escolhas alimentares. Os alimentos não eram inimigos, mas parceiros de uma vida ativa e saudável.
Leia maisO Brasil é um dos países com os maiores índices de desigualdade social do mundo - e isso tem reflexos cruéis em vários aspectos, inclusive o nutricional.
Leia maisAs dietas restritivas se inserem em ciclos que estamos cansados de conhecer: começa pela insatisfação com o nosso corpo e a nossa aparência, a angústia e o sentimento de não pertencer a um padrão socialmente julgado como "desejável" e "adequado" e a ânsia de se enquadrar nesses padrões.
Leia maisÉ importante pensar a comida para além das questões impostas pela indústria da estética, que institui padrões rígidos e uniformizantes para os corpos. Comer é um processo que está ligado à saúde, à cultura e ao emocional.
Leia maisSaber desse contexto pode nos conectar com a alimentação de um outro jeito. Acho que me ajudou a abrir os olhos ainda mais para as maneiras como a nossa cultura hiperindustrializada e viciada em padrões estéticos inalcançáveis nos fazem enxergar a comida, nosso corpo e nossos gostos.
Leia maisTudo bem se você quiser participar de um rodízio, desde que você não se deixe cair na armadilha da equação "restrição = excesso". E tudo bem se você não quiser também. Você não deve se sentir pressionado porque seus amigos escolheram o rodízio, e você não.
Leia maisAté o começo de 2020, quem ia imaginar que a nossa geração ia viver uma pandemia dessa dimensão? Ninguém estava preparado, em todos os sentidos. Os impactos da covid-19 ainda vão demorar para serem processados. Para além das perdas que tivemos e das consequências sociais, o nosso emocional foi bastante impactado. E isso já está se expressando de várias maneiras.
Leia maisComo seria a minha alimentação possível? De que maneiras eu posso me alimentar, de modo a cuidar do meu corpo e da minha mente? O que está ao meu alcance dentro da minha rotina e dentro das minhas possibilidades?
Leia maisNa fome emocional não é o corpo que avisa ao cérebro dessa necessidade, mas o cérebro que "informa" ao corpo desse condição. Na verdade, o cérebro produz essa sensação, e o corpo entende que se trata de uma fome física.
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