O nosso comer é influenciado por vários fatores e é construído - sim, por mais que não paremos muito para pensar sobre isso, nossos hábitos alimentares e gostos são resultados de experiências acumuladas e dos afetos (e traumas) associados à comida. Por isso, quando falamos em transtornos alimentares, não podemos dissociar a conversa da saúde emocional.
Leia maisMais um mito criado pela indústria de dietas restritivas e precisa ser colocado em pauta. Por quê? É muito simples. Os carboidratos têm um papel importante no funcionamento do nosso corpo. Neste artigo, saiba porque é indicado manter o carboidrato na sua alimentação
Leia maisDiante desse projeto de de regulação dos corpos, cria-se toda uma indústria de comercialização do bem-estar, como se só fosse possível viver bem se estiver em um tamanho específico.
Leia maisNesse cenário, se falar sobre saúde ainda é tabu para muitos homens, tocar em temas como autoimagem e transtornos alimentares é ainda mais complicado.
Leia maisOs TAs são resultados de fatores complexos, de ordem individual, com as questões ligadas às vivências de cada um, e coletivas, fruto de elementos da cultura que legitimam ou não certos tipos de corpos e comportamentos.
Leia maisA patologização do corpo feminino é resultado de uma construção histórica e está constantemente se atualizando de várias formas, seja na capa das revistas ou nos filtros do Instagram.
Leia maisExiste um estigma muito grande em torno do assunto, como se não falar sobre ele fizesse com que ele desaparecesse, o que não é o caso. Esse silêncio, pelo contrário, só aumenta o preconceito e dificulta a abordagem honesta, capaz de auxiliar quem está convivendo com TAs.
Leia maisVemos cada vez mais filosofias de vida que impõem noções como a de que se você não está bem, se está passando por dificuldades financeiras, com problemas de autoestima ou de saúde emocional, é porque a “culpa” é sua
Leia maisAssociar o ato de se alimentar ao sentimento de culpa pode acarretar várias consequências, inclusive o desenvolvimento de transtornos alimentares. Se você faz algo porque é obrigado, se aquilo te traz angústia, dor e mal-estar emocional, é provável que se instaure um processo de sofrimento emocional e físico.
Leia maisTodas estas questões alimentam uma indústria que vive do adoecimento emocional das pessoas, criando problemas de autoimagem e prometendo sempre a próxima fórmula mágica que está preocupada apenas com a estética - nunca com a saúde.
Leia maisO transtorno psicológico da Dismorfia faz com que a pessoa dê demasiada atenção à aparência, superdimensionando detalhes ou mesmo encontrando "problemas" no corpo.
Leia maisNesse cenário de vigilância e dietas restritivas, o comer se torna uma ação cheia de regras, pautada pelo medo e ansiedade e descolada da singularidade que cada ser humano possui.
Leia mais"Sem sacrifício não há recompensa". Essa frase é um grande e perigoso clichê, especialmente nos discursos de restrições alimentares e culto ao corpo. Ela parte do princípio de que se não estivermos sujeitos ao "sacríficio", não vamos obter a "recompensa" desejada.
Leia maisPara não passar pelo constrangimento de serem julgadas, muitas mulheres escondem seus corpos embaixo de camisetas e maiôs, quando não evitam frequentar praias e piscinas em dias mais cheios. Antes mesmo de sair de casa, já bate a ansiedade imaginando quem estará nesses ambientes e se haverá muitas pessoas para julgá-las pelos corpos que têm.
Leia mais"Tem que limpar o prato", "De graça, até injeção na testa", "Estou com tanta fome que comeria até um boi". Você já ouviu essas expressões? Ou outras com sentidos parecido? É muito comum ouvirmos desde pequenos alguns dizeres em relação à alimentação que atravessam gerações e acabam permeando a nossa cultura.
Leia maisEntre os dizeres mais popularizados relativos à alimentação está o de que "você é o que você come". Essa ideia carrega uma série de preconceitos e é muito perigosa pois estimula uma relação conturbada com a comida, fortalecendo ideias de restrição que podem causar sofrimento e estimular comportamentos transtornados com a alimentação
Leia maisNão saber se será possível se alimentar ao longo do dia pode desencadear processos emocionais que deixam marcas para toda a vida. A perspectiva de passar fome - ou de ter o acesso a certos alimentos restrito - pode desencadear vários gatilhos.
Leia maisA ideia de saúde se torna uma prisão, restrita quase que unicamente às medidas corporais, sendo reforçada o tempo todo nas redes sociais, nos meios de comunicação e na cultura. Assim, o mecanismo da gordofobia opera ditando sobre o que é ou não ser saudável.
Leia maisCom o diário alimentar, a pessoa pode perceber com mais facilidade contextos e comportamentos relacionados ao comer, movimento com capacidade de auxiliar pessoas com transtornos alimentares.
Leia maisVivemos em uma sociedade gordofóbica e isso afeta diversas esferas da nossa vida. Diante de um padrão rígido que associa saúde e beleza à magreza, os corpos que não se adequam a essas regras são taxados como não desejáveis e mais, como motivo de depreciação.
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