A alimentação reflete nossos hábitos e pode indicar disfuncionalidades na nossa saúde emocional. Por isso, quanto mais acostumados estivermos em verbalizar nossos sentimentos, em colocar nossas necessidades, falar sobre nossas dores, apreciar nossas felicidades, mais leve costuma ser o processo.
Leia maisPara além das suas manifestações físicas, os transtornos alimentares são resultado (e também intensificam) sofrimentos psicológicos.
Leia maisA sociedade contemporânea é obcecada pela perfeição e pela imagem. Vivemos em uma era visual (e virtual), que é bombardeada por propagandas, fotos e vídeos nos meios de comunicação e nas redes sociais.
Leia maisVocê provavelmente deve ter visto ou está acompanhando os bates em torno do uso de medicamentos destinados para tratamentos médicos, como o de diabetes, para a perda de peso. Entre as várias questões que têm surgido em relação ao tema está a pressão social imposta sobre os corpos, principalmente os das mulheres, para que se encaixem em um padrão de magreza e, para isso, todos os meios seriam justificáveis, mesmo que coloquem em risco a saúde física e mental.
Leia maisMuitas pessoas chegam até o consultório preocupadas por observarem algumas mudanças na relação com a comida. "Eu gostava tanto de tal coisa e hoje não consigo nem olhar" ou "Comer determinado alimento me trazia muita satisfação, mas hoje, é indiferente. Tem alguma coisa errada comigo?" são algumas das colocações que ouço com frequência. E não há resposta genérica: cada caso precisa ser observado individualmente.
Leia maisTalvez você nunca tenha ouvido falar do termo Mukbang, mas é bem possível que já tenha se deparado com um vídeo desse gênero. Trata-se de uma prárica na qual uma pessoa se propõe a comer vários tipos de alimentos em grande quantidade, e em um rápido intervalo de tempo. Tudo isso transmitido ao vivo.
Leia maisQuando você vê propagandas de roupas, beleza, produtos no geral, você consegue se enxergar? No cinema, na televisão, na música e em outras expressões artísticas, há pessoas que se pareçam com você? Não costumamos nos fazer essas perguntas com frequência, pois a padronização dos corpos e outras formas de opressão (racismo, LGBTQIA+fobia, capacitismo, só para citar algumas) criam a falsa impressão de que o "padrão" é o único caminho a se seguir. E só pessoas que se adequam a ele podem ser vistas. Nos últimos anos, porém, essa percepção tem sido cada vez mais desafiada.
Leia maisÉ comum a gente ouvir que, no Brasil, o ano só começa depois do Carnaval. Muita gente planeja para depois dos festejos a realização de alguns objetivos, entre eles, a prática de exercícios e maior atenção à alimentação. O que poderia ser um movimento positivo, por vezes, pode significar uma forte pressão estética e social. Explico: ao invés de se motivar pelo autocuidado, um número grande de pessoas entende esse "foco" como uma obrigação, como se fosse preciso "compensar" os "excessos" que começaram lá atrás, entre o Natal e o Réveillon, e seguiram até a Folia de Momo.
Leia maisSemanalmente vemos portais de notícia compartilharem notícias sobre estudos que afirmam ter encontrado a fórmula da alimentação "saudável". Cada uma com suas especificidades, elas costumam ter duas características em comum: impor uma forma única de comer e vilanizar alguns alimentos. A restrição é sempre apontada como a solução. O que, na verdade, é uma grande falácia. Dietas restritivas são apontadas como soluções quando, na verdade, podem ser um grande problema.
Leia maisEm um de seus videoclipes, Swift é vista duplamente, como se houvesse uma voz, representada por ela mesma, sempre lhe julgando - inclusive durante uma cena em que ela sobe em uma balança e é recriminada por conta do seu peso. Um dos seus maiores hits traz um efeito importantíssimo pois, pautar transtornos de imagem e alimentares é uma necessidade urgente.
Leia maisÉ nesse cenário que vemos um número crescente de casos de adoecimento emocional e físico, ao mesmo tempo em que, nas redes sociais, as pessoas são estimuladas a simular uma vida sempre perfeita, em um efeito bola de neve que causa cada vez mais pressão.
Leia maisNo Transtorno de Pica, o desejo/hábito acaba gerando uma dinâmica de sofrimento físico e emocional pois, além do estigma social, também está atrelado ao desenvolvimento de vários problemas físicos, uma vez que pode estar atrelada a condições como constipação, intoxicações, infecções, entre outras.
Leia maisNessa dieta, recomenda-se que as pacientes com anorexia comam de tudo - e muito - chegando a consumir até três mil calorias por dia. O objetivo seria fazer com que elas recuperassem o desejo por comer e, aos poucos, "enjoassem" de comer tanto, regulando a ingestão de alimentos. Esse tratamento, no entanto, ainda não encontra respaldo em estudos ou em casos clínicos amplamente documentados.
Leia maisÉ preciso colocar o assunto em debate, não no lugar da punição, mas do acolhimento. Encontrar formas de chegar nesses jovens, abrir espaço para que eles se expressem e possam elaborar seus sentimentos, é essencial.
Leia maisNo final da adolescência, Mary-Kate foi diagnosticada com anorexia e, apesar do desejo da família em manter o assunto privado, a mídia publicou diversas matérias de teor pejorativo, criticando sua aparência e ignorando que o transtorno alimentar é uma condição complexa.
Leia maisDiferentemente do Transtorno de Compulsão Alimentar, o comer noturno não costuma vir acompanhado de episódios de descontrole na ingestão e, portanto, não se caracteriza tanto pela quantidade do que se come, mas justamente pelo horário em que a alimentação ocorre.
Leia maisO Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo ocorre quando há uma recusa completa de ingerir alguns alimentos e uma tendência a evitar experimentar novos sabores e texturas. No TARE, ao contrário da anorexia e da bulimia, a não ingestão dos alimentos não está ligada à preocupação com o peso. O próprio aspecto da comida, seja o visual ou mesmo o cheiro, pode causar a negação em ingeri-la e até mesmo sensação de náusea ou outros aspectos físicos e psicológicos.
Leia maisEnquanto sociedade, precisamos rever a forma como abordamos os transtornos alimentares e como acolhemos as pessoas que estão lidando com a questão. E quando falamos de acolhimento, vai muito além de simplesmente reconhecer que os transtornos alimentares existem
Leia maisEssa fase merece especial atenção pois costuma acentuar algumas inseguranças e levar os indivíduos ainda em formação a tomarem decisões precipitadas e que, muitas vezes, podem ter consequências físicas e/ou psicológicas.
Leia maisAcreditamos em uma abordagem da alimentação que perpassa pela conexão, pelo afeto e pela gentileza; olhando para a comida não só como fonte de energia e de nutrientes, mas também com as memórias e sentimentos que fazem parte dessa relação.
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