Comer intuitivo infantil: o que é e como isso influencia na fase adulta?

Será que o que aprendemos sobre corpos é uma regra a ser seguida?

Aprendemos, desde cedo, que existem corpos a serem odiados. Aprendemos a pesar comidas e a ter medo da balança. Comida gostosa é “porcaria”, “besteira”. Comida saudável é “fit”. Quem “se cuida” não come “gordice”. Nosso corpo é “um peso”, “um fardo”. Dieta Atkins. Lowcarb. Ravenna. Dukan. Paleolítica. Dieta Beyoncé… Uma coisa você deve concordar comigo: o senso comum não tem dado certo, basta ver o índice de transtornos alimentares no Brasil e no mundo.

Mas o que é o comer intuitivo, afinal?

O Comer Intuitivo nos ensina a criar relações saudáveis com a nossa alimentação, o nosso corpo, nossa mente e nossas emoções - nos mostrando que cada um de nós somos especialistas e responsáveis pelo nosso próprio corpo.

A comida não é uma pessoa, mas é uma das relações mais importantes da nossa vida. Nos permite mover e primeiramente, viver. O comer intuitivo dá as ferramentas necessárias para uma criança ter controle sobre essa relação. Diminui as suas chances de ter distúrbios alimentares e aumenta as chances de ser um adulto saudável.

Ter um relacionamento saudável com a comida nos protege da sensação de inferioridade

A parte mais bonita? Empoderamento. Um relacionamento saudável com o que comemos nos protege de uma sensação de inferioridade em relação a nossas escolhas alimentares. O nosso corpo - essa máquina fantástica - é capaz de nos dizer exatamente o que precisamos.

É possível ensinarmos à criança a comer quando estiver com fome e parar quando estiver satisfeita. Esse processo envolve vários caminhos: saem as crenças limitantes, entra a variedade e a autoconsciência.

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Mas devo falar sobre o primeiro passo dessa jornada: criança percebe quando não agimos de acordo com o que dizemos. E aí, queridos, é preciso entender que a transformação deve ser um caminho também para nós.

Acabar a guerra com a comida e assumir as rédeas dessa relação. Vamos juntos?

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