Mudanças no relacionamento com a comida

Nós estamos em constante mudança - às vezes, elas são radicais, em outras, lentas. Mas estão sempre lá. A cada dia, estamos sujeitos a novas descobertas, de conhecimentos e sensações. E, por isso, ninguém permanece estático, por mais que, às vezes, a gente sinta que ainda somos os mesmos. E, se estamos em constante transformação, a nossa relação com o mundo, conosco, nossa aparência e a comida, também vai se modificando. E não há nada errado nisso.

Mudanças na relação com a comida

Mudar, muitas vezes assusta. Não só a nós mesmos, mas também quem nos cerca. "Você está muito diferente", "Antes você não gostava disso", "Como você engordou/emagreceu" e tantos outros comentários derivados são tentativas (inúteis e, às vezes, até cruéis) de tentar entender ou mesmo aprisionar o que já está em mutação. Por isso, é importante que nesse processo estejamos muito atentos ao que o nosso emocional nos diz - e isso se reflete em várias esferas, inclusive o corpo.

Alimentação não é imutável

O que fazia sentido para você há algum tempo, seja o tamanho de uma roupa, questões estéticas ou mesmo o que você gostava de comer, pode já não servir mais no novo momento da sua vida. E, ao invés de lutar contra isso, você pode abraçar quem você é naquele momento. E, depois, mudar de novo. Sempre se respeitando, buscando cuidar de si e se atentar ao seu bem-estar.

Procure se ouvir, entender a fase da vida em que está, o que pode ser feito para se sentir melhor, o que te faz feliz. Saúde física e mental estão intrinsecamente ligadas. Estar bem consigo tem reflexos em todas as esferas da sua vida. Como diz o poema "Mude", de Edson Marques, "só o que está morto não muda". Então, não tenha medo do novo.