Por que sentimos culpa ao comer determinados alimentos
Muitas vezes, ao consumir determinados alimentos ou mesmo o simples pensamento ou desejo por um prato específico pode gerar essa sensação, em um processo que, muitas vezes, gera algum tipo de punitivismo emocional, físico ou até mesmo social.
O sentimento de culpa associado à alimentação é mais comum do que parece (ou do que a maioria de nós gostaria de admitir). Neste artigo, confira como o sentimento de culpa na alimentação se relacionam.
Por que ocorre culpa na alimentação
Uma das grandes razões para isso acontecer é a estrutura da sociedade contemporânea, gordofóbica e pautada nas dietas restritivas que classifica os alimentos entre “bons” e “ruins”.
A relação com a comida, assim como todos os aspectos de nossa vida, é fruto de uma construção. Os alimentos, em si, não carregam juízo de valores - é a forma que nos relacionamos com eles que modificam nossa visão.
O paladar é desenvolvido ao longo do tempo, responde ao que lhe é apresentado e, com o passar dos anos, pode até se transformar (e que bom!). Podemos não gostar de determinado alimento hoje, mas, depois, mudarmos de opinião e vice-versa.
COMO COMER SEM CULPA
Por que é importante ressaltar isso? A culpa é um sentimento que pode gerar muita angústia, ao ponto de ajudar no desenvolvimento de transtornos alimentares.
Observar como nos sentimos ao pensarmos ou ao comermos determinados alimentos é importante para que a gente comece a entender os motivos dessa reação - e como se pode trabalhar o emocional para revertê-la. Ninguém é obrigado a gostar de determinados alimentos, assim como ninguém deveria se sentir culpado por querer consumir aquilo que a cultura da dieta restritiva proíbe.
Cada processo é único e individual
A grande chave do processo é acessar o que faz sentido para você. Se você entende os seus desejos, tem consciência dos seus gatilhos e coloca seu bem-estar como prioridade, o caminho tende a ser mais tranquilo.
A alimentação intuitiva parte do pressuposto de que comida não deve estar associada à pressão e que seu corpo é um aliado na jornada. Por isso é importante ouvi-lo, ou melhor, se ouvir