Como aceitar as mudanças no corpo?

Mudanças fazem parte de quem somos e não acontece diferente com o nosso corpo.

post.jpg

Uma casa viva, com um coração pulsante e um turbilhão de sentimentos. O nosso corpo, que carrega toda a nossa história e todos os acontecimentos que já enfrentamos, precisa de espaço para se modificar. 

Entre o café da manhã e o jantar, ele já mudou de opinião, de formato, de composição, de vontade, de tudo. E é tão bonito ver isso acontecer. Entender que enquanto casa viva, ele também reage à tudo o que está ao nosso redor. 

Entre ser criança e nos tornarmos adolescentes, ele estica com toda a força que pode. Cria marcas, ganha força, descobre o que gosta e muda. Sim. O nosso corpo vive em constante mudança para que a nova pessoa que somos, a cada dia, consiga caber nele. 

Quando geramos uma vida ou temos que aprender a lidar com as maluquices da idade adulta, o nosso corpo muda. Ele abre espaço para gerar uma nova vida ou para ir aos poucos absorvendo as vidas de todos os que encontramos no caminho. 

Nosso corpo está em constante transformação. E tudo bem 

Os nosso hábitos mudam, a nossa pele muda, o nosso peso muda, as nossas vontades mudam, e aquela casa viva precisa seguir acompanhando tudo isso, da melhor forma que consegue. 

Quando cansado, ele pede ajuda. Quando feliz, ele dá sinais. E aos poucos, vamos entendendo a como respeitá-lo e como conviver com tantas mudanças. 

O nosso corpo precisa mudar para que o nosso "novo eu" que surge a cada dia se sinta confortável. Respeitando cada estria, cada marca, cada vontade. O bom de ser "humano" é exatamente ter essa capacidade infinita de transformação. É estar em movimento, mesmo parado. 

A balança, item tão querido por tantos, tenta resumir a nossa vida em alguns dígitos. E somos tão mais que isso. Somos feitos de sonhos, desejos, realizações e muitas histórias. 

Afinal, que graça teria viver sem dar espaço para o novo? Mudar faz parte da nossa natureza. Mudanças sempre trazem renovação consigo. Que sejamos cada vez mais livres para mudar e nos readaptar a tudo o que nos faz bem. Que tal se abraçar mais?